
Com estreia prevista para o dia 5 de abril, a segunda fase de Todas as Flores repetirá o mesmo ciclo da primeira: cinco novos capítulos a cada quarta feira. Ao todo, serão mais 40 novos episódios. E, para antecipar essa estreia, de 27 a 31 de março, o Globoplay vai liberar um “resumão” em cinco partes para recapitular e colocar todos os assinantes em dia para a chegada dessa nova temporada.
Na última quarta-feira, 22, boa parte da imprensa especializada foi convidada para uma coletiva de imprensa com parte do elenco da novela, que antecipou a segunda parte e celebrou o sucesso da produção. Lá, João Emanuel Carneiro, o autor da obra, era só alegria com o sucesso da novela e explicou como foi o desafio de produzir uma novela para o streaming.
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“Fiquei muito a vontade ao fazer o formato de 85 capítulos. São nichos diferentes, desafios diferentes, mas deu possibilidade para ele tocar em temas mais polêmicos, que a TV aberta não permite tanto. O streaming é uma opção, então tem uma diferença“. Ele ainda afirmou que tinha uma boa expectativa do sucesso de Todas as Flores e que não mudou nada na trama depois que ela começou a ir ao ar.
“Eu não mudei nada. A mudança que teve, foi no início, porque ela foi concebida para a TV. Então quando foi para o streaming fiz algumas mudanças. A expectativa era de que eu estava fazendo a melhor história do mundo. Todo autor pensa isso, é o que motiva. Torcia pra ser um sucesso enorme, e acho que ela foi um sucesso porque ela é uma novela ‘fora da casinha’, com personagens contraditórios, transgressores, então as pessoas querem ver coisas assim. É tipo uma ‘White Lotus’, as pessoas querem ver isso”, brincou.
Mais expectativas e alguns spoilers:
O roteirista ainda desmentiu o boato de que a novela teria um “quem matou”, e confirmou que o clímax terá foco em um grupo de personagens, utilizando um recurso que ele ainda não pode contar – mas que só vai conseguir usar porque é uma produção para o streaming e não para a TV. O ator Nicolas Prattes, o Diego da trama, disse que os familiares estão todos perguntando o que vai acontecer. “Mas tem coisa que eu não lembro mesmo“, afirmou ele, dizendo ser um “mecanismo” que está jogando a favor dele neste momento.
Já a intérprete de Zoé, Regina Casé, confirmou que ela sempre quis fazer uma vilã. “No primeiro capitulo da novela ela mata uma pessoa, depois nos 15 capítulos seguintes ela está encantada com a filha. Ela trabalha com a questão capacitista. Ela não tem uma frase de vilania. Isso me deixava aflita”, brincou a ex-apresentadora do Esquenta!.
A artista ainda afirmou que achou curioso o formato do Globoplay, e que Todas as Flores é uma trama que marcou a história das novelas. “Eu acho que essa novela vai virar ‘case’. Porque é um fenômeno. Todo mundo assiste, em todos os lugares. Tem gente que vê no ônibus, na rua. Deu certo demais. Mas isso é muito do brasileiro também, que é ‘danado’ com o audiovisual”.
A vingança da perfumista e Carminha/Nazaré:
Já Sophie Charlotte contou: “A novela vai falar muito disso. Até onde vai a justiça e a vingança. Ela vai lidar com esses limites entre uma coisa e outra. Mas a história conduziu para isso, era algo que o público queria, torcia para que acontecesse, essa virada da Maíra“, disse a interprete da mocinha sofredora, que agora enxerga.
Já a atriz Letícia Colin foi questionada sobre qual foi a inspiração para compor a vilã Vanessa. “Ela tem um lugar de humor potente. Me alimento de tudo, o tempo todo”, disse a atriz. E acrescentou: “Acho que, em poucas linhas, fui de Norman Bates a Patrulha Canina. Me inspirei, verdadeiramente, no prefeito Humdinger. Sou um grande caldo contemporâneo pop louco e caótico”, explicou.
Ela também disse que, para o lado caricato, se inspirou muito na teledramaturgia da própria Globo, principalmente em personagens como as vilãs Nazaré, Carminha, e outras.

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