As famosas Meninas Superpoderosas teriam uma série live-action, que vinha recebendo os cuidados da Warner Bros. Inicialmente, falava-se que a produção seria lançada no canal americano CW. De acordo com informações do TV Line, executivos da emissora negociaram para que o título continuasse sendo exclusivo da emissora e não fosse para a HBO Max.
Vale lembrar que, em 2020, foram divulgadas imagens da gravação de um episódio piloto. No entanto, o resultado não agradou a CW e o projeto acabou sendo engavetado. Pouco depois, novas informações deram conta de que Craig McCracken foi convidado pela Warner para idealizar um outro live-action, totalmente diferente da proposta inicial da CW.
Para quem não sabe, McCracken é o próprio criador de As Meninas Superpoderosas. Ele também é autor de A Mansão Foster Para Amigos Imaginários, mais uma animação que deve ganhar vida em nova série também sob cuidados da Warner. No entanto, o projeto das garotas que dominavam as manhãs do SBT nos anos 2000 acaba de ser oficialmente cancelado.
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A decisão foi tomada por Brad Schwartz, novo presidente de entretenimento da emissora. Além do live-action de As Meninas Superpoderosas, outros 3 projetos não estão mais em desenvolvimento: Justice U, série que faria parte do Arrowverse; o remake de Zorro, que traria uma protagonista feminina; e Jake Chang, espécie de spin-off do universo de Riverdale.
“Já os devolvemos [os projetos] aos estúdios”, confirmou Schwartz ao portal TVLine, após a apresentação da programação da The CW para a temporada 2023/2024. “Então eles estão livres para desenvolvê-los e vendê-los em qualquer lugar”, acrescentou. Vale dizer que o live-action traria Dove Cameron (Lindinha), Chloe Bennett (Florzinha) e Yana Perrault (Docinho) como versões adultas das icônicas personagens da animação original.
O motivo do fim e outros detalhes:
O projeto foi escrito pela vencedora do Oscar Diablo Cody (Juno). Com o título de Powerpuff, a série abordaria como as meninas estariam depois de crescidas. Já adultas, com 20 e poucos anos, elas se tornaram desiludidas e odeiam todos que as fizeram perder sua infância para combater o crime. Vale dizer que, após o anúncio de que o piloto havia sido rejeitado, supostas páginas do roteiro escrito para a série vazaram nas redes sociais e causaram revolta nos fãs nostálgicos.
Diversas frases com conotações sexuais, incluindo uma cena de pós-sexo entre Docinho (Yana Perrault) e uma namorada, faziam parte do episódio. Sim, nesta versão, a heroína verde seria abertamente lésbica – e sua intérprete uma mulher negra. Apesar da boa repercussão que o projeto recebeu de fãs e da imprensa, os executivos não ficaram satisfeitos com o resultado final do episódio piloto.
O roteiro teria sido reescrito por Heather Regnier, mas a nova direção da The CW, comprada no ano passado pelo grupo Nexstar, optou por rejeitar o projeto de vez. Já sobre as séries que estão em cartaz, além de The Winchesters, o canal também confirmou o fim do remake de Kung Fu após três temporadas.
Elas se juntam a Walker: Independence, série derivada de Walker e que também foi descontinuada após apenas uma leva de episódios. Lembramos também que o duo The Flash e Riverdale estão encerrando suas jornadas neste ano.
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