
No Brasil e em diversas partes do mundo, há um consenso com relação aos riscos da sexualização precoce. O crime vem sido cometido como se fosse algo comum e, por meio de algumas bandeiras conservadoras, tem sido naturalizada esta questão.
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Em nosso país, por exemplo, tem estado em alta o caso do político Gabriel Monteiro. Ele alega ser vítima de perseguição e tem sido fortemente protegido por tradicionalistas, mesmo após diversos vídeos que comprovam explicitamente o crime de pedofilia.
Entretanto, esta naturalização a um assunto grave tem sofrido um aumento em diversos lugares. Não é diferente em Hollywood, o maior lar do cinema global. A atriz Millie Bobby Brown falou pela primeira vez sobre o assunto. Ela confirmou o que se fala nos bastidores como “sexualização de menores”. Entretanto, este termo na lei brasileira do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) significa pedofilia.
“É nojento. Minha experiência é uma boa representação do que acontece no mundo inteiro, de como garotas muito jovens são vistas já de forma sexualizada“, lamentou a atriz. Estrela de Stranger Things, série que ganhará nova e última temporada em breve pela Netflix, ela diz que estes casos não são novos: “Eu estou lidando com isso recentemente, sim, mas também tenho lidado com isso há anos“.
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Lamentavelmente, segundo Millie não é um caso que se isola aos bastidores de Hollywood. A atriz alega que a forma como tem sido tratada, desde quando completou 18 anos, parece ter piorado com relação a objetificá-la sexualmente. “Acho que, nas últimas semanas, isso só piorou. Estou vendo uma diferença na forma como as pessoas agem perto de mim, e na forma como a imprensa e as redes sociais reagem a mim“, criticou.
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