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Operadoras de telefonia pressionam Congresso em guerra histórica contra a Netflix; saiba tudo!

Operadoras de telefonia travam guerra contra Netflix (Foto: Divulgação)

Uma guerra travada entre as maiores operadoras de telefonia do Brasil (Claro, Vivo e Tim) pode trazer grandes impactos para a experiência de acesso por parte de assinantes da Netflix ou usuários do YouTube, por exemplo. Pelo menos é o que prevê um projeto, entregue a parlamentares do Congresso Nacional e ouvidos pelo Painel S.A.

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As informações dão conta de que foi formado um lobby para pressionar big techs como a Netflix e a Google, dona do YouTube, a terem um limite do consumo de dados. Este limite chega a ser ultrapassado em diversos momentos e foi o caso do que aconteceu no auge da pandemia.

Com o uso exacerbado de streamings, naquela época as empresas passaram a informar através de avisos que precisariam economizar a qualidade de vídeo por conta do consumo de dados fora do normal. O que acontece é que empresas gigantes costumam fazer isto independente de período pandêmico.

Com isto, através das mudanças que devem ser promovidas no Marco Civil da Internet devido a chegada do 5G, pretende-se implantar uma lei de gerenciamento de tráfego e impôr um teto de consumo de dados para empresas gigantes da tecnologia. Diante do contexto de algumas empresas, estima-se que exista um impacto direto para os consumidores.

Qual deve ser o impacto?

Segundo o Folha de S. Paulo, por exemplo, este limite pode provocar uma queda na qualidade de vídeo de séries e filmes da Netflix. Em sua defesa, este lobby diz que o governo deve regrar este consumo de dados para não prejudicar a experiência completa do 5G.

Vale destacar que a quinta geração de internet exige um escoamento de dados de altíssima qualidade, demandando um espaço maior na largura de banda nacional. Há uma proposta de fazer com que as big techs sejam direcionadas a faixas específicas de rede, para evitar interferências na velocidade do 5G.

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Na realidade atual – até mesmo devido o fato do 5G ser algo recente -, não há um uso regrado de gerenciamento de tráfego. Muito pelo contrário: a legislação é contrária a redução do uso de banda e considera práticas semelhantes como uma transgressão ao marco da internet.

As operadoras brasileiras estão baseando este projeto em legislações existentes em países da Ásia, em que a Netflix foi obrigada a ajustar seus modos de escoamento de dados. Até o momento, não há nenhuma definição sobre o assunto e esta guerra ainda deve render bastante.

Sobre o autor

Gustavo Souza

Mestrando em Comunicação, pesquisador em Mídia e Infância e especialista em bate-papo sobre o universo da TV, novelas, cinema e streamings.

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