
O primeiro trimestre de 2023 trouxe uma notícia nada animadora para a Netflix. Em nota publicada para acionistas e imprensa, foi divulgado nesta terça-feira, 18 de abril, o balanço dos resultados obtidos entre janeiro a março deste ano. Enquanto as demais regiões do mundo registraram aumento, o número de assinantes da América Latina recuou em quase meio milhão (cerca de 450 mil).
Os números mais animadores foram do eixo Ásia-Pacífico, com 1,5 milhão de novas assinaturas. Os resultados positivos também foram registrados na América Central (100 mil novos assinantes) e na Europa, Oriente Médio e África (640 mil novos assinantes). Numa média geral, foram alcançados 232,5 milhões de assinantes.
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A Netflix interpreta que este é o panorama das iniciativas para barrar o compartilhamento de senhas, rejeitada fortemente pelos usuários através das redes sociais e de campanhas para cancelamentos em massa de assinaturas. Para que tenhamos noção do baque no mercado latino-americano, o resultado deste público no mesmo período do ano passado foi positivo, com 351 mil novos assinantes.
Aos acionistas, os executivos da plataforma de vídeo explicaram através de uma nota conjunta, discorrendo todos os pontos que levaram a este recrudescimento. Eles argumentaram que há uma satisfação com as medidas adotadas para melhoramento de receita:
“Para o segundo trimestre de 2023, prevemos uma receita de 8,2 bilhões de dólares, um aumento de 3% ano a ano ou um crescimento de 6% em uma base neutra de câmbio. Estamos satisfeitos com os lançamentos mais recentes de compartilhamento pago e, embora pudéssemos ter lançado amplamente no primeiro trimestre, encontramos oportunidades para melhorar a experiência dos membros“
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