
Os investidores e acionistas da Netflix pelo mundo ficaram decepcionados com a perda de cerca de 200 mil assinantes da plataforma no primeiro trimestre deste ano. Com isso, as ações da empresa despencaram em várias bolsas.
Nesta terça-feira (19), as ações do serviço de streaming caíram mais de 10% na Bolsa de Valores de São Paulo. Em Nova York, o tombo foi ainda maior e superou a marca dos 25%. Na B3, a bolsa brasileira, as ações caíram 12,4% e cerca de 25,73% por volta das 22h (horário de Brasília) na Nasdaq.
Essa foi a primeira queda na base de assinantes da empresa na última década. A meta da companhia era ganhar 2,5 milhões de assinantes no trimestre, mas o resultado efetivo passou longe do projetado. Só na Rússia, a queda foi de 700 mil assinantes, por conta da suspensão do serviço por lá.
O cenário piora quando a própria Netflix já estima perda de cerca de 2 milhões de assinantes entre abril e junho deste ano, o segundo trimestre. Sendo assim, a companhia lançou nota aos acionistas, com o intuito de acalmá-los.
“A chave para o nosso sucesso tem sido nossa capacidade de criar entretenimento incrível em todo o mundo, apresentá-lo de maneiras altamente personalizadas e ganhar mais visualizações do que nossos concorrentes. Esses são os principais pontos fortes e vantagens competitivas da Netflix”.
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E mais: “Juntamente com a nossa forte rentabilidade, acreditamos que temos a base a partir da qual podemos melhorar significativamente e rentabilizar melhor o nosso serviço a longo prazo”, anunciou a empresa, em tom otimista para acalmar e manter os acionistas.
Internamente, avalia-se que o surgimento de novos serviços de streaming, o compartilhamento de senhas e fatores logísticos (como os custos de internet nas residências) foram apontados como alguns dos fatores desse resultado negativo.
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