
Flertando com o fundo do poço, a Netflix talvez não tinha ideia de que chegaria a este ponto. Enquanto a concorrência abocanha todo o mercado e se vê em alta constante, o principal streaming do mundo não está em seus melhores momentos e segue o efeito inverso.
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Somente em um dia, a empresa perdeu algo equivalente a R$ 250 bilhões na bolsa de valores. Até o momento, a desvalorização já bate a casa dos 40% e a tendência é que a crise se agrave, principalmente porque está sendo verificada uma fuga de assinantes.
Os prejuízos requerem uma atitude de guerra para estancar a sangria e as movimentações nos bastidores dão a entender que a Netflix realmente está preocupada com a sua situação. Para isto, tem cortado investimentos e enxugando produções em andamento.
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O enfoque tem sido em títulos já consagrados, além de determinar iniciativas a todos setores. Recentemente, por exemplo, o setor de animações foi o mais impactado e sofreu com os cortes como nenhum outro conforme noticiamos anteriormente.
Agora, é a vez de diretrizes definirem um foco para reverter o que tem acontecido com a Netflix. De acordo com informações da versão online da revista Exame, a plataforma pretende primeiramente investir em ícones novos, começando pelo recurso de polegar duplo.
Também, a interatividade será priorizada nas próximas produções, com a possibilidade dos assinantes escolherem qual final querem assistir. O catálogo terá atualização baseada no rastreamento geográfico, ferramenta que será a solução encontrada para dizimar os casos de compartilhamentos de senhas.
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Por último, baseando-se no modelo exitoso de plataformas como a Amazon Prime Video e o Globoplay aqui no Brasil, haverá pacotes mais acessíveis para quem não se importa de ter publicidade durante os filmes e séries. Quando estas publicidades não aparecerem dentro dos conteúdos, serão distribuídas por meio de banners na plataforma.
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