Original da Netflix, a minisssérie Rainha Cleópatra faz parte do especial ‘Rainhas Africanas’, que resgata histórias de notórias mulheres deste continente que supostamente ficaram de fora dos livros de História ou tiveram suas trajetórias marcadas em torno de mitos. Lançada na última semana, a produção resgata a vida e a morte de Cleópatra VII, última rainha do Egito. No entanto, ela parece não ter agradado o público e a crítica.
No Rotten Tomatoes, site americano que agrega críticas de cinema e televisão, a série conta com um baixo desempenho. Como repercutido pelo site Just Jared, quatro dias após o lançamento, Rainha Cleópatra tinha apenas 1% em avaliação do público no portal. Nesta segunda-feira, 15, a porcentagem subiu para 2% com mais de 2 mil avaliações.
Entre os críticos, a série teve outro péssimo resultado: apenas 11% de aprovação, com 9 resenhas, que elogiam o desempenho de Adele James, a protagonista, mas não aprovam o desenrolar da produção. “A atriz britânica Adele James é de longe a melhor coisa do show”, escreveu um crítico. “James faz um bom trabalho… Infelizmente, o resto do elenco desempenha seus papéis como se estivessem em algo mais parecido com Calígula do que um exame sério da vida de Cleópatra”, comentou outro.
Veja também – Netflix é acusada de “apagar identidade egípcia” com Rainha Cleópatra negra
No especial sobre as rainhas africanas, o episódio que aborda a saga da rainha Njinga, por exemplo, teve 88% de aprovação da crítica e 22% de aceitação entre o público, o que aponta para um problema específico com a polêmica ‘Rainha Cleópatra’. Lembramos que, no Egito, a emissora Al Wathaeqya classificou a obra como “falsificação da história” do país e prometeu realizar seu próprio drama documental com uma Cleópatra interpretada por uma atriz branca.
Na última quinta-feira, 11, a atriz Adele James partiu para o ataque e contou ao podcast Steph’s Packed Lunch como foi receber a resposta do público e afirmou: “É estressante para qualquer um receber qualquer nível de abuso, ainda mais na escala e natureza do que recebi, que é fundamentalmente racista”.
Comentar