
Em conversa com o Comic Book Resources, o CEO da Disney, Bob Chapek, declarou que o sucesso de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Doutor Estranho 2) é a prova que o estúdio não depende da bilheteria da China para ser um sucesso.
“Temos um longo histórico de sucesso e uma sólida base de fãs para nossas marcas e nossas franquias neste mercado” anunciou Bob. E seguiu alegando que a parceria entre o estúdio e a ditadura asiática não foi rompida: “Vamos continuar enviando os nossos filmes para lançamento”.
“Vale a pena notar, no entanto, que apesar da nossa dificuldade em lançar os nossos filmes na China, Doutor Estranho 2 se saiu extraordinariamente bem. Estamos bastante confiantes de que, mesmo se continuarmos tendo essas dificuldades, não precisamos da China para ter sucesso” refletiu Bob.
De acordo com o Deadline, criou-se uma polêmica recentemente entre os fãs da Marvel sobre a censura ao segundo filme do mago na China após uma cena ser divulgada. Uma aparição de uma edição do jornal The Epoch Times em um quiosque numa das cenas do filme pode levar ao banimento do longa no país chinês.
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Polêmico, o The Epoch Times foi um dos jornais que mais criou matérias criticando o Partido Comunista Chinês, o PCC. Um jornal multilíngue e de alcance global, o The Epoc Times não poupou críticas ao país e agora é a pedra do sapato da Marvel. A cena em si, todavia, aparece no fundo enquanto Doutor Estranho luta contra o monstro Gargantos.
Doutor Estranho 2 seria a primeira produção da Marvel em exibição no país desde ‘Vingadores: Ultimato’, em 2019. Filmes como, por exemplo, ‘Viúva Negra’, ‘Eternos’ e ‘Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa’ não receberam a aprovação dos censores da ditadura.
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