
Há uma ótima articulação por parte de segmentos conhecidos por segregar a sociedade e motivar o preconceito. Tanto é que os Estados Unidos e o Brasil elegeram presidentes assumidamente conservadores e tradicionalistas, levantando bandeiras para abominar a diversidade.
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É como se fosse uma rede de proteção, que não tolera a existência de diferenças. Não seria diferente em Hollywood, casa de grandes astros do cinema. Ultimamente, fãs tem se unido para pedir a troca de Chris Pratt do papel de Senhor das Estrelas na franquia Guardiões da Galáxia.
O motivo seria as movimentações anti-LGBTQIA+ do ator. Assumidamente conservador, ele nunca veio a público dar nenhuma declaração explicitamente homofóbica. Porém, implicitamente seus laços com a Zoe Church acabam dando a entender que ele é contrário a causa LGBTQIA+.
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A igreja frequentada por ele fez um filme considerando a atração homossexual como algo abominável e doentio. Por isto, os fãs de Guardiões da Galáxia vêm pedindo que Patrick Wilson o substitua. No fim das contas, quem tomou as dores sobre o assunto foi o diretor James Gunn.
Ao invés dele pedir que Chris Pratt viesse a público se esclarecer, ele mesmo quem comentou e fez um discurso inocentando o ator: “Para que [substituí-lo]? Por causa de suas crenças inventadas e totalmente falsas sobre ele? Por algo que outra pessoa lhe disse sobre ele que não é verdade? Chris Pratt nunca seria substituído como Senhor das Estrelas, mas, se ele fosse, todos nós iríamos com ele“.
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Talvez faria sentido o que o cineasta dissesse, caso Chris Pratt não frequentasse a denominação religiosa que está frequentando. Não houve nenhuma menção a esse pequeno detalhe, em meio a resposta furiosa de James Gunn sobre o cancelamento.
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