Diretor de Cavaleiro da Lua, Mohamed Diab deixou bem claro que não curtiu a abordagem sobre o Egito feita no filme Mulher Maravilha 1984, de 2020. Isso por que ele nasceu no país e não gostou da forma estereotipada com que as pessoas e cenários foram retratados.
“Isso nos desumaniza. Nós estamos sempre pelados, sexys, somos ruins e estamos sempre por cima”, criticou Mohamed. E seguiu: “Eu me lembro de assistir à Mulher-Maravilha 1984 e tinha uma grande sequência no Egito. Era uma desgraça para nós”.
Você tinha um sheik –isso não fazia o menor sentido. O Egito parecia um país da Idade Média. Parecia o deserto”, declarou Diab à revista SFX. Ele ainda ressaltou que os egípcios sempre são retratados de forma fake no cinema.
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“É sempre exótico –nós chamamos de orientalismo. Isso nos desumaniza. Nós estamos sempre pelados, sexys, somos ruins e estamos sempre por cima”. Já sobre os nativos do Egito em Cavaleiro da Lua, ele conta que a abordagem é outra.
“Definitivamente havia espaço para experimentar [em Cavaleiro da Lua], mas me mantive o mais autêntico possível, na questão de ser fantasioso. Até nos quadrinhos originais, eles fizeram um ótimo trabalho pesquisando e tentando fazer o Egito autêntico”.
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