
O filme A Princesa da Yakuza, produção Brasil/EUA do diretor Vicente Amorim, está disponível desde a última quarta-feira, dia 20, na Netflix e segue em alta, no primeiro lugar do pódio da plataforma no Brasil. O longa, vale dizer, é baseado na HQ Samurai Shirô.
O autor, Danilo Beyruth conta na trama a história de Akemi (Masumi), que após a perda de seu avô tem sua vida totalmente revirada, quando se encontra com um estrangeiro com amnésia (Jonathan Rhys Meyers) que possui uma katana (espada japonesa) valiosíssima.
Juntos, eles vão descobrir os segredos que rondam a história de Akemi e que vão revelar quem ela realmente é. O diretor do longa comentou um pouco sobre os bastidores da atração. “A gente filmou em SP capital, ali no próprio bairro da Liberdade, a gente criou uma versão da Liberdade assim meio hiperrealista”.
E seguiu: “A gente pegou a Liberdade e carregou nas tintas, criamos a Liberdade que as pessoas imaginam, mas ao mesmo tempo sendo fiel ao espírito do bairro asiático em SP. Filmamos durante uma semana em Paranapiacaba, uma cidade que tem uma névoa permanente, onde a gente criou uma vila japonesa, um cemitério japonês onde acontece um tiroteio muito importante – Também tem um pedacinho do filme filmado em Osaka (Japão), mas também recriamos Osaka por CGI em São Paulo”.
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”A gente achou que no filme seria uma história que funcionaria melhor com uma protagonista mulher. Seria importante ter uma protagonista feminina nessa história especialmente em um mundo tão masculino quanto o da máfia japonesa”, conta o diretor, sobre a protagonista ser uma mulher, e não homem, como nos quadrinhos.
“A Princesa da Yakuza é essencialmente um filme sobre identidade e amadurecimento” diz o diretor Vicente Amorim ao Tangerina, do Uol. Já o autor tem outra opinião: “Pra mim, a história da HQ é muito mais uma questão de algo relacionado a culpa, todo mundo tem alguma culpa que tem que lidar. A Akemi no final acaba virando o foco, mas ela meio que é a única personagem inocente ali, o resto tá todo mundo lidando com a culpa” – diz Beyruth.
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