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Até críticos “isentões” detonam A Pequena Sereia; veja comentários

Ariel
Cenas de A Pequena Sereia/montagem.

Mexer em clássicos sempre é perigoso. Principalmente quando eles são amados por milhões de pessoas. E a coisa piora ainda mais caso a nova versão do clássico não fique à altura da obra que povoa o imaginário do público. É o que aconteceu recentemente com Peter Pan e Wenddy, filme que foi lançado direto no Disney+ e colecionou críticas. Saiba mais sobre o caso aqui.

Agora quem está no centro dos holofotes é o live-action de A Pequena Sereia, que ganhou uma animação pela Disney em 1989, muito lembrada até hoje. E até os críticos mais “isentões” da internet estão avaliando mal esta adaptação. Em sua avaliação sobre The Little Mermaid (A Pequena Sereia, 2023) – dirigido por Rob Marshall e estrelado por Halle Bailey, Jonah Hauer-King e Melissa McCarthy, o crítico brasileiro Dalenogare não poupou críticas negativas, avaliando o longa com uma anêmica nota 5.

Alguns pontos levantados foram o pouquíssimo espaço dado ao Rei Tritão e a inexpressividade dos amigos aquáticos da sereia protagonista, além da fraca trilha sonora e da iluminação demasiadamente escura em boa parte do longa, que tem uma “cansativa” duração de mais de duas horas. Um seguidor acrescentou: “É triste ver que a Disney simplesmente esqueceu como se faz filme, esqueceu como fazer animação, esqueceu seu proprio legado”.

Outra visão pessimista:

“Infelizmente a Disney não está sabendo mesmo acertar a mão nos live-actions. E é uma pena, já que lá em 1996, com 101 Dálmatas, eles entenderam com maestria o que se espera da ideia de um live-action”, escreveu outro internauta. Também brasileira, a crítica Isabela Boscov afirma que a nova versão de “A Pequena Sereia é uma barca furada”.

Ela destaca a total falta de carisma do príncipe Eric, de Jonah Hauer-King, e a falta de pavor que causa a bruxa Úrsula, personagem de Melissa McCarthy. No desenho dos anos 80, a vilã dava medo em muitas crianças, sendo uma criatura sombria e verdadeiramente apavorante. Boscov destaca o fator “grana” como sendo o motivo principal por trás da onda de live-actions da Disney nos últimos anos.

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“Em geral, sempre tem uma parte grande do público, principalmente aquela parte que tem memórias afetivas do desenho original, muito insatisfeita e reclamando muito do resultado. Quase sempre, aliás, com muita razão”, destaca. Um fã pontuou: “Peter Pan de 2004, mesmo não sendo um live action feito pela Disney, ainda assim é melhor que qualquer filme desse tipo que essa empresa já tentou produzir”.

“Imagina como vai ser o filme da Branca de Neve, que vai substituir os anões por criaturas mágicas kkk”, brincou outro. Uma cena musical do príncípe foi adjetivada como ”constrangedora” por Boscov, que comparou o momento a “pegar os pais namorando”. Já o peixe amigo da sereia “parece um linguado já pescado e largado no cais há um bom tempo”.

O X (ou $) da questão:

Ela ainda opina que o live-action anula, de cara, 50% do charme que a animação tinha. O excesso de ingenuidade da sereia e as cenas muito escuras (uma da Úrsula, em especial), são outros destaques negativos. É importante lembrar que as últimas versões de O Rei Leão, A Bela e a Fera e Aladdin cruzaram a barreira do bilhão de dólares na bilheteria mundial.

Isso sem falar na renda extra advinda da exploração da trilha sonora, nas dezenas de produtos associados e licenciados e atrações renovadas nos parque temáticos, que atraem mais gente e, com isso, muito dinheiro. Confira as críticas:

Sobre o autor

João Mesquita

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